Alunos do Ensino Médio e professores do Centro Tecnológico Machado de Assis (FEMA) assistiram nesta sexta-feira, 12 de agosto, um show de manobras com bicicleta. O esportista Mateus Richard Beckmann, de 26 anos, pratica o esporte BMX na modalidade Flatland. Começou o esporte como amador aos 13 anos e tornou-se, em 2014, campeão brasileiro.

Aos 13 anos, Mateus, gostava de andar de bicicleta com os amigos, fazer trilhas ou simplesmente pedalar. “Nessas voltas por aí, geralmente passava alguém empinando de bicicleta, ou fazendo alguma outra manobra, com isso, eu e meus amigos criamos vontade de fazer também, e fomos tentando. Na época, conheci o BMX, uma linda arte, um esporte incrível. Fui gostando cada vez mais, e agora já tem mais de uma década que o BMX é parte da minha vida”, declarou Mateus Richard Beckmann.

Mateus participou de alguns campeonatos pelo Brasil, em Canoas, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, e em 2014, foi campeão brasileiro na modalidade (Flatland). Atualmente, pratica o esporte como hobby, devido a uma lesão no joelho que ocorreu em 2020.

Com a visita do esportista, a professora Kelly Meinerz Gonçalves introduziu o Itinerário Formativo de Física, que faz parte do Novo Ensino Médio, desenvolvendo habilidades e competências nas áreas de Ciências da Natureza, especialmente na disciplina de Física, utilizando como objeto de estudo a bicicleta. Dentre os conteúdos, Kelly irá trabalhar o Movimento Circular Uniforme, as Leis de Newton e Dínamo (energia mecânica e elétrica).

 

Sobre a modalidade e as experiências

A modalidade BMX Flatland, praticada por ele, geralmente funciona com um tempo para cada atleta mostrar o que sabe, por exemplo, 2 minutos para apresentação, onde será avaliado consistência nas manobras, acertos, erros, criatividade, flow. Por vezes, também acontece num formato de batalha, onde um atleta batalha contra outro como numa batalha de dança. O esporte BMX tem muitos benefícios, é uma atividade física que ajuda a melhorar reflexos, força, equilíbrio, além de ser uma terapia, tem também a parte do conhecimento, “a interação com outros esportistas, pode trazer incentivo a conhecer novos lugares, fazer amizades, é um esporte muito acolhedor, exemplo, eu viajei pra Rondônia através do BMX”, destacou.